As duas testemunhas são descritas com detalhes
em Apocalipse 11:3-6:
"E darei poder às minhas duas testemunhas, e
profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois
castiçais que estão diante do Deus da terra. E, se alguém
lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus
inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja
morto. Estes têm poder para
fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e
têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para
ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem."
Estes dois profetas sobrenaturais entrarão em
cena nos primeiros 1260 dias (3 anos e meio iniciais) do
período de Tribulação.
Eles serão muito poderosos, fazendo com que
não chova em Israel por 1260 dias. Também terão o poder de
transforar água em sangue. Por esta razão,
existem hipóteses de que eles serão Moisés e Elias, pois
ambos já realizaram estes milagres descritos em Apocalipse 11:6.
Eles colherão MUITAS
almas, assim como as 144 mil testemunhas
judaicas em Apocalipse 7.
Isto despertará a ira do anticristo, que tentará matá-los
de qualquer maneira. Porém, todos aqueles que se atreverem a matar as
duas testemunhas durante os 1260 dias, serão queimados vivos por elas.
Apenas ao final dos 1260 dias, o anticristo pessoalmente conseguirá matar as
duas testemunhas. Os corpos delas ficarão expostos durante três
dias e meio. O povo que ama ao anticristo se alegrará com este
acontecimento. Isto está em Apocalipse 11:7-10:
"E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo
lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará. E
jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que
espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi
crucificado. E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e
nações verão seus corpos mortos por três dias e
meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em
sepulcros. E os que habitam na
terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e
mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham
atormentado os que habitam sobre a terra."
Mas depois disto, Deus as ressuscitará e as
fará ascender aos céus. E logo em seguida, um violento terremoto
acontecerá em Israel. Muitos, aterrorizados com estes milagres, se
rendem e se convertem a Deus. Está em Apocalipse 11:11-13:
"E depois daqueles três dias e meio o espírito de
vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu
grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que
lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus
inimigos os viram. E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a
décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e
os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do
céu. ( Ev.Marcos augosto silva, bacharel em teologi e Direito Canónico , ) formado (FASTE ) Faculdade Trans - Americana De Teologia . Deus em Cristo te Bendigá
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
A UNÇÂO COM ÒLEO È PARA OS
NOSSOS DIAS ?
Há muitos desvios praticados no pseudocristianismo da atualidade. Um
deles é a unção de pessoas com óleo com os mais diversos objetivos,
principalmente o de curar ou conceder algum tipo de poder espiritual.
Praticantes e defensores do costume insistem em dizer que há passagens bíblicas que ensinam unção com óleo e que há pelo menos uma (Tiago 5.14) que ensina a ungir os enfermos com óleo com a finalidade de cura milagrosa.
Nosso propósito neste breve estudo é verificar se realmente existe alguma autenticidade em tais afirmações, se há, de fato, algum respaldo bíblico para esse comportamento.
I. A ORIGEM DA UNÇÃO COM ÓLEO NO POVO DE DEUS
Em Êxodo 30.22-33 observamos que Deus estava estabelecendo as primeiras diretrizes para o seu povo que libertara do cativeiro no Egito e que colocara em uma peregrinação em direção à terra prometida. Estava estabelecendo mandamentos concernentes ao culto de um modo geral; o local onde seriam realizados os cultos e os comportamentos com respeito ao culto.
Dentre os mandamentos estava o de que fosse preparado um óleo que foi chamado de óleo sagrado da unção. Era um preparado específico que tinha uma fórmula específica ditada pelo próprio Deus a Moisés e não era, de maneira alguma, somente o óleo da oliveira ou azeite. Era, também, uma fórmula que não poderia ser copiada por ninguém sob pena de ser banido do povo de Deus.
O óleo da unção tinha objetivo definido e era o de santificar os elementos do culto, se consagrá-los completamente para Deus. Por isso, após a sua preparação, deveria ser aspergido sobre o tabernáculo, sobre os móveis, sobre o altar e sobre os sacerdotes. Tudo deveria ser santificado através da aspersão do óleo da unção. Mas havia uma proibição: o óleo da unção não poderia, de maneira nenhuma, ser aplicado sobre o corpo de alguém e somente os sacerdotes poderiam ser ungidos com o óleo.
II. O SIGNIFICADO DA UNÇÃO COM ÓLEO NO ANTIGO TESTAMENTO
No Antigo Testamento tudo o que envolvia o culto era simbólico e provisório. A caminhada pelo deserto, o tabernáculo, o altar, o animal sacrificado, os sacerdotes. Tudo figurava as realidades definitivas que seriam estabelecidas por Jesus no Novo Testamento, quando, então, envelheceria o Antigo Testamento.
A unção com óleo sagrado também era simbólica e provisória. O óleo seria preparado por Moisés, o libertador e seria derramado sobre os elementos do culto, que também era provisório e simbólico. O tabernáculo e a arca significavam a presença de Deus e o sacerdote era o mediador entre Deus e os homens, santificado para isso.
Os textos do Antigo Testamento que fazem referência à preparação e utilização do óleo sagrado da unção são muito definidos. No hebraico são utilizadas as palavras shemen (óleo), qodesh (separado para Deus, sagrado), e mishchah (consagração, unção para consagrar). A utilização dessas expressões aponta clara-mente para o fato de que a unção com o óleo sagrado significava que objetos, lugares e pessoas estavam sendo especialmente consagrados a Deus, separados em santificação para ele. Não existia qualquer significado de cura ou de atribuição de poder.
Só havia este significado quando a unção era realizada com o óleo preparado por Moisés de acordo com a fórmula e critérios estabelecidos por Deus. Quem se utilizasse do óleo de maneira diferente ou para ungir qualquer pessoa era banido do povo de Deus.
Há quem diga que o óleo significa a presença do Espírito Santo, no entanto não encontramos tal ensinamento ou afirmativa nas Escrituras.
III. O SIGNIFICADO DA UNÇÃO COM ÓLEO NO NOVO TESTAMENTO
Existem alguns textos no Novo Testamento que fazem referência a algum tipo de unção com óleo e através da análise desses textos podemos ter uma visão do significado dessa prática no Novo Testamento.
Primeiramente precisamos observar que em quase todos estes textos a palavra grega utilizada que é traduzida por óleo é elaion que designava o óleo de oliva, ou seja, todos eles fazem referência a uma aplicação de óleo de oliva, de azeite que era utilizado para combustível de lâmpadas, para cura de doentes, para ungir a cabeça e o corpo em festas e como artigo de cozinha. Não há qualquer referência à aplicação de óleo sagrado da unção, a não ser em Hebreus 1.9 onde o escritor sacro faz referência ao Antigo Testamento, à unção do Messias, utilizando a palavra elaion juntamente com a palavra crio que era utilizada para fazer referência à unção para consagração. Em todos os outros textos a palavra que é traduzida por ungir é aleipho que era utilizada para todo tipo de aplicação de óleo sobre o corpo. Dicionaristas indicam que aleipho era a palavra secular para ungir e que crio era a palavra sagrada ungir com a finalidade de consagração.
Depois, analisando cada texto à luz do significado da palavra elaion podemos compreendê-los e compreender o significado da utilização do azeite de oliva no Novo Testamento. Em Marcos 6.13 observamos que o azeite era aplicado para a cura dos enfermos como medicamento. É o mesmo sentido em Lucas 10.34 que faz referência ao tratamento dos ferimentos do judeu pelo bom samaritano, e é o mesmo sentido em Tiago 5.14 onde há o conselho para que o enfermo seja medicado em nome do Senhor. Em Lucas 7.46 Jesus estava repreendendo o judeu que o recebera em uma reunião festiva e não ungira a sua cabeça com azeite em sinal de amizade e boas vindas como era costume.
Quanto ao texto de Tiago 5.14 não há que se estranhar que seja ensinada a aplicação de medica-mento em nome do Senhor, acompanhada de oração. No Antigo Testamento há o exemplo de cura de Ezequias, da parte de Deus, através da aplicação de medicamento que foi mandado preparar pelo profeta Isaías (2Reis 20.1-7).
Entendemos que no Novo Testamento não há a unção com óleo com a mesma finalidade que havia no Antigo Testamento. Não existe óleo da unção no Novo Testamento porque a fórmula feita por Moisés não poderia ser copiada e porque não existem os elementos de culto do Antigo Testamento no Novo Testamento. Não existe Tabernáculo, não existe altar, não existe arca, não existe sacerdote. Não existe nada disso para ser consagrado. O ungido de Deus já veio e todos os servos de Deus são consagrados através dEle. O culto não depende de lugares consagrados, nem de objetos consagrados, nem de sacerdotes. No Novo Testamento só encontramos unção com óleo com a finalidade de aplicação de medicamento.
IV. A PRÁTICA RELIGIOSA DA UNÇÃO COM ÓLEO NAS IGREJAS DE NOSSO TEMPO
Se não existe na Bíblia o chamado “óleo ungido”, se não há na Bíblia a aplicação do óleo da unção para cura milagrosa ou para aquisição de poder espiritual, onde estaria, então, a base para a prática da aplicação de óleos (os mais diversos) sobre enfermos e pessoas que desejam uma melhoria espiritual em suas vidas, como tem sido tão praticado no meio chamado evangélico em nossos dias? Certa-mente o que não é bíblico é de origem pagã.
A Igreja Católica adquiriu práticas do paganismo romano com todo o seu misticismo. Rituais místicos de purificação foram adaptados e nessa adaptação foi criado o sacramento da crisma, palavra que tem origem no grego críein, derivada de crio, que significa ungir no sentido de consagrar para Deus como vimos anteriormente. É uma prática que tem origem no catolicismo onde ainda persistem as práticas do Antigo Testamento mescladas com o paganismo romano.
A prática da unção com óleo foi trazida para o seio das igrejas evangélicas pelos adeptos do pentecostalismo, que baseiam suas crenças em símbolos, que buscam poder sobre espíritos malignos e enfermidades (que consideram geradas por espíritos malignos), que se aproximaram e se aproximam cada vez mais do primitivismo religioso. Tem sido introduzido nas igrejas batistas por líderes que são simpatizantes do pentecostalismo, que abandonaram a Bíblia como única regra de fé e prática, que interpretam a Bíblia conforme seus próprios interesses e que procuram exercer um domínio espiritual sobre seus liderados através de atos religiosos supostamente de poder.
CONCLUINDO
A unção com óleo sagrado foi uma prática estabelecida por Deus, no Antigo Testamento, com a finalidade de consagração de elementos do culto que deveria ser, em tudo, santificado.
Não é uma prática que tenha continuidade no Novo Testamento considerando que o culto do Antigo Testamento foi abolido na morte de Jesus Cristo com todos os seus elementos físicos, humanos e espirituais.
O texto do Novo Testamento registra a unção com óleo como uma prática de aplicação de medica-mento (o azeite de oliva era considerado um medicamento eficiente para várias enfermidades).
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento não existe qualquer ensinamento a respeito da utilização de óleo com a finalidade de cura milagrosa ou de obtenção de algum tipo de poder espiritual.
Praticantes e defensores do costume insistem em dizer que há passagens bíblicas que ensinam unção com óleo e que há pelo menos uma (Tiago 5.14) que ensina a ungir os enfermos com óleo com a finalidade de cura milagrosa.
Nosso propósito neste breve estudo é verificar se realmente existe alguma autenticidade em tais afirmações, se há, de fato, algum respaldo bíblico para esse comportamento.
I. A ORIGEM DA UNÇÃO COM ÓLEO NO POVO DE DEUS
Em Êxodo 30.22-33 observamos que Deus estava estabelecendo as primeiras diretrizes para o seu povo que libertara do cativeiro no Egito e que colocara em uma peregrinação em direção à terra prometida. Estava estabelecendo mandamentos concernentes ao culto de um modo geral; o local onde seriam realizados os cultos e os comportamentos com respeito ao culto.
Dentre os mandamentos estava o de que fosse preparado um óleo que foi chamado de óleo sagrado da unção. Era um preparado específico que tinha uma fórmula específica ditada pelo próprio Deus a Moisés e não era, de maneira alguma, somente o óleo da oliveira ou azeite. Era, também, uma fórmula que não poderia ser copiada por ninguém sob pena de ser banido do povo de Deus.
O óleo da unção tinha objetivo definido e era o de santificar os elementos do culto, se consagrá-los completamente para Deus. Por isso, após a sua preparação, deveria ser aspergido sobre o tabernáculo, sobre os móveis, sobre o altar e sobre os sacerdotes. Tudo deveria ser santificado através da aspersão do óleo da unção. Mas havia uma proibição: o óleo da unção não poderia, de maneira nenhuma, ser aplicado sobre o corpo de alguém e somente os sacerdotes poderiam ser ungidos com o óleo.
II. O SIGNIFICADO DA UNÇÃO COM ÓLEO NO ANTIGO TESTAMENTO
No Antigo Testamento tudo o que envolvia o culto era simbólico e provisório. A caminhada pelo deserto, o tabernáculo, o altar, o animal sacrificado, os sacerdotes. Tudo figurava as realidades definitivas que seriam estabelecidas por Jesus no Novo Testamento, quando, então, envelheceria o Antigo Testamento.
A unção com óleo sagrado também era simbólica e provisória. O óleo seria preparado por Moisés, o libertador e seria derramado sobre os elementos do culto, que também era provisório e simbólico. O tabernáculo e a arca significavam a presença de Deus e o sacerdote era o mediador entre Deus e os homens, santificado para isso.
Os textos do Antigo Testamento que fazem referência à preparação e utilização do óleo sagrado da unção são muito definidos. No hebraico são utilizadas as palavras shemen (óleo), qodesh (separado para Deus, sagrado), e mishchah (consagração, unção para consagrar). A utilização dessas expressões aponta clara-mente para o fato de que a unção com o óleo sagrado significava que objetos, lugares e pessoas estavam sendo especialmente consagrados a Deus, separados em santificação para ele. Não existia qualquer significado de cura ou de atribuição de poder.
Só havia este significado quando a unção era realizada com o óleo preparado por Moisés de acordo com a fórmula e critérios estabelecidos por Deus. Quem se utilizasse do óleo de maneira diferente ou para ungir qualquer pessoa era banido do povo de Deus.
Há quem diga que o óleo significa a presença do Espírito Santo, no entanto não encontramos tal ensinamento ou afirmativa nas Escrituras.
III. O SIGNIFICADO DA UNÇÃO COM ÓLEO NO NOVO TESTAMENTO
Existem alguns textos no Novo Testamento que fazem referência a algum tipo de unção com óleo e através da análise desses textos podemos ter uma visão do significado dessa prática no Novo Testamento.
Primeiramente precisamos observar que em quase todos estes textos a palavra grega utilizada que é traduzida por óleo é elaion que designava o óleo de oliva, ou seja, todos eles fazem referência a uma aplicação de óleo de oliva, de azeite que era utilizado para combustível de lâmpadas, para cura de doentes, para ungir a cabeça e o corpo em festas e como artigo de cozinha. Não há qualquer referência à aplicação de óleo sagrado da unção, a não ser em Hebreus 1.9 onde o escritor sacro faz referência ao Antigo Testamento, à unção do Messias, utilizando a palavra elaion juntamente com a palavra crio que era utilizada para fazer referência à unção para consagração. Em todos os outros textos a palavra que é traduzida por ungir é aleipho que era utilizada para todo tipo de aplicação de óleo sobre o corpo. Dicionaristas indicam que aleipho era a palavra secular para ungir e que crio era a palavra sagrada ungir com a finalidade de consagração.
Depois, analisando cada texto à luz do significado da palavra elaion podemos compreendê-los e compreender o significado da utilização do azeite de oliva no Novo Testamento. Em Marcos 6.13 observamos que o azeite era aplicado para a cura dos enfermos como medicamento. É o mesmo sentido em Lucas 10.34 que faz referência ao tratamento dos ferimentos do judeu pelo bom samaritano, e é o mesmo sentido em Tiago 5.14 onde há o conselho para que o enfermo seja medicado em nome do Senhor. Em Lucas 7.46 Jesus estava repreendendo o judeu que o recebera em uma reunião festiva e não ungira a sua cabeça com azeite em sinal de amizade e boas vindas como era costume.
Quanto ao texto de Tiago 5.14 não há que se estranhar que seja ensinada a aplicação de medica-mento em nome do Senhor, acompanhada de oração. No Antigo Testamento há o exemplo de cura de Ezequias, da parte de Deus, através da aplicação de medicamento que foi mandado preparar pelo profeta Isaías (2Reis 20.1-7).
Entendemos que no Novo Testamento não há a unção com óleo com a mesma finalidade que havia no Antigo Testamento. Não existe óleo da unção no Novo Testamento porque a fórmula feita por Moisés não poderia ser copiada e porque não existem os elementos de culto do Antigo Testamento no Novo Testamento. Não existe Tabernáculo, não existe altar, não existe arca, não existe sacerdote. Não existe nada disso para ser consagrado. O ungido de Deus já veio e todos os servos de Deus são consagrados através dEle. O culto não depende de lugares consagrados, nem de objetos consagrados, nem de sacerdotes. No Novo Testamento só encontramos unção com óleo com a finalidade de aplicação de medicamento.
IV. A PRÁTICA RELIGIOSA DA UNÇÃO COM ÓLEO NAS IGREJAS DE NOSSO TEMPO
Se não existe na Bíblia o chamado “óleo ungido”, se não há na Bíblia a aplicação do óleo da unção para cura milagrosa ou para aquisição de poder espiritual, onde estaria, então, a base para a prática da aplicação de óleos (os mais diversos) sobre enfermos e pessoas que desejam uma melhoria espiritual em suas vidas, como tem sido tão praticado no meio chamado evangélico em nossos dias? Certa-mente o que não é bíblico é de origem pagã.
A Igreja Católica adquiriu práticas do paganismo romano com todo o seu misticismo. Rituais místicos de purificação foram adaptados e nessa adaptação foi criado o sacramento da crisma, palavra que tem origem no grego críein, derivada de crio, que significa ungir no sentido de consagrar para Deus como vimos anteriormente. É uma prática que tem origem no catolicismo onde ainda persistem as práticas do Antigo Testamento mescladas com o paganismo romano.
A prática da unção com óleo foi trazida para o seio das igrejas evangélicas pelos adeptos do pentecostalismo, que baseiam suas crenças em símbolos, que buscam poder sobre espíritos malignos e enfermidades (que consideram geradas por espíritos malignos), que se aproximaram e se aproximam cada vez mais do primitivismo religioso. Tem sido introduzido nas igrejas batistas por líderes que são simpatizantes do pentecostalismo, que abandonaram a Bíblia como única regra de fé e prática, que interpretam a Bíblia conforme seus próprios interesses e que procuram exercer um domínio espiritual sobre seus liderados através de atos religiosos supostamente de poder.
CONCLUINDO
A unção com óleo sagrado foi uma prática estabelecida por Deus, no Antigo Testamento, com a finalidade de consagração de elementos do culto que deveria ser, em tudo, santificado.
Não é uma prática que tenha continuidade no Novo Testamento considerando que o culto do Antigo Testamento foi abolido na morte de Jesus Cristo com todos os seus elementos físicos, humanos e espirituais.
O texto do Novo Testamento registra a unção com óleo como uma prática de aplicação de medica-mento (o azeite de oliva era considerado um medicamento eficiente para várias enfermidades).
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento não existe qualquer ensinamento a respeito da utilização de óleo com a finalidade de cura milagrosa ou de obtenção de algum tipo de poder espiritual.
EV : Marcos augusto silva ( Bacharel em teologia e direito
canônico ) formado na FASTE FACULDADE TRANS – AMERICANA DE TEOLOGIA ,ITAGUAI RJ
quinta-feira, 14 de junho de 2012
È SERTO FAZER VÒTOS A DEUS
|È SERTO FAZER VÒTOS A DEUS
Pergunta: Marcos augusto silva Gostaria de saber o que vem a ser, realmente, fazer um voto com Deus? Em que situações podemos fazer um voto ?
Responde:Marcos augusti silva Nos tempos do Antigo Testamento as pessoas faziam diversos tipos de votos com Deus. Um exemplo disso encontramos em Gênesis 28:20-22, onde Jacópromete dizimar se contasse com a presença de Deus em sua jornada: “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.”
Veja que o voto não era impossível de ser cumprido por Jacó e foi feito diretamente com Deus.
Os votos eram feitos com frequência nesse período e, por essa razão, encontramos no capítulo 30 de Números várias orientações escritas por Moisés com respeito ao cumprimento de votos feitos a Deus. A pessoa deveria pensar bem antes de fazer um voto, analisando se conseguiria ou não cumpri-lo. Um voto feito a Deus não deveria ser considerado levianamente e, portanto, não deveria ser feito precipitadamente: “Quando fizeres algum voto ao SENHOR, teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o SENHOR, teu Deus, certamente, o requererá de ti, e em ti haverá pecado. Porém, abstendo-te de fazer o voto, não haverá pecado em ti.” Deuteronômio 23:21 e 22. “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras.” Eclesiastes 5: 4 e 5.
No Novo Testamento, Jesus ensinou que o ideal é não fazermos juramentos ou promessas: “Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.” Mateus 5:33-36. E orienta que a nossa palavra seja sim, sim; não, não (verso 37).
Hoje em dia, algumas pessoas tentam usar votos e promessas para barganhar com Deus, esquecendo-se do sentido original do voto: a consagração e gratidão a Deus.
Caso você faça um acordo com Deus, não o faça com a intenção de forçá-lo a abençoar mais você. Lembre-se de que as bênçãos de Deus, inclusive a salvação, vêm pelagraça e não por nossos méritos próprios: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8-9.
Tudo o que fazemos em nossa vida cristã, deve ser como um agradecimento pela salvação recebida.
Com base no que foi exposto, podemos seguir as seguintes orientações:
1) O ideal, de acordo com Mateus 5:33-36, é não fazermos juramentos, promessas ou votos (principalmente os impossíveis de serem cumpridos);
2) Nossa palavra deve ser sim, sim; não, não. Devemos ser honestos em nossa vida e não necessitarmos de juramentos (Mateus 5:37);
3) Se você fez algum voto a Deus possível de ser cumprido, cumpra-o sem demora (Eclesiastes 5:4-5);
4) Se você fez um voto a Deus impossível de ser cumprido por causa da sua natureza humana (por exemplo, um marido que trai a esposa e promete a Deus que, se ele não contrair AIDS, dessa vez, não fará mais isso), peça perdão a Deus e não faça isso novamente
Por:EV. Marcos augosto silva :Bacharel em teologia & direito canonico ( formado Na FASTE :FACULDADE TRANS -AMERICANA DE TEOLOGIA
Pergunta: Marcos augusto silva Gostaria de saber o que vem a ser, realmente, fazer um voto com Deus? Em que situações podemos fazer um voto ?
Responde:Marcos augusti silva Nos tempos do Antigo Testamento as pessoas faziam diversos tipos de votos com Deus. Um exemplo disso encontramos em Gênesis 28:20-22, onde Jacópromete dizimar se contasse com a presença de Deus em sua jornada: “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.”
Veja que o voto não era impossível de ser cumprido por Jacó e foi feito diretamente com Deus.
Os votos eram feitos com frequência nesse período e, por essa razão, encontramos no capítulo 30 de Números várias orientações escritas por Moisés com respeito ao cumprimento de votos feitos a Deus. A pessoa deveria pensar bem antes de fazer um voto, analisando se conseguiria ou não cumpri-lo. Um voto feito a Deus não deveria ser considerado levianamente e, portanto, não deveria ser feito precipitadamente: “Quando fizeres algum voto ao SENHOR, teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o SENHOR, teu Deus, certamente, o requererá de ti, e em ti haverá pecado. Porém, abstendo-te de fazer o voto, não haverá pecado em ti.” Deuteronômio 23:21 e 22. “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras.” Eclesiastes 5: 4 e 5.
No Novo Testamento, Jesus ensinou que o ideal é não fazermos juramentos ou promessas: “Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.” Mateus 5:33-36. E orienta que a nossa palavra seja sim, sim; não, não (verso 37).
Hoje em dia, algumas pessoas tentam usar votos e promessas para barganhar com Deus, esquecendo-se do sentido original do voto: a consagração e gratidão a Deus.
Caso você faça um acordo com Deus, não o faça com a intenção de forçá-lo a abençoar mais você. Lembre-se de que as bênçãos de Deus, inclusive a salvação, vêm pelagraça e não por nossos méritos próprios: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8-9.
Tudo o que fazemos em nossa vida cristã, deve ser como um agradecimento pela salvação recebida.
Com base no que foi exposto, podemos seguir as seguintes orientações:
1) O ideal, de acordo com Mateus 5:33-36, é não fazermos juramentos, promessas ou votos (principalmente os impossíveis de serem cumpridos);
2) Nossa palavra deve ser sim, sim; não, não. Devemos ser honestos em nossa vida e não necessitarmos de juramentos (Mateus 5:37);
3) Se você fez algum voto a Deus possível de ser cumprido, cumpra-o sem demora (Eclesiastes 5:4-5);
4) Se você fez um voto a Deus impossível de ser cumprido por causa da sua natureza humana (por exemplo, um marido que trai a esposa e promete a Deus que, se ele não contrair AIDS, dessa vez, não fará mais isso), peça perdão a Deus e não faça isso novamente
Por:EV. Marcos augosto silva :Bacharel em teologia & direito canonico ( formado Na FASTE :FACULDADE TRANS -AMERICANA DE TEOLOGIA
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